terça-feira, julho 07, 2015

O Mito Urbano

Quero agradecer ao senhor Primeiro-ministro o facto de ter confirmado tudo aquilo que escrevi no artigo da semana passada, sobre os políticos nacionais, se tivesse sido combinado, não teria saído melhor.
Escrevi no artigo anterior, publicado na passada sexta-feira, aqui no Notícias, que na sua grande maioria os políticos portugueses são gentalha sem qualidade, sem ética, sem moral, sem as mais elementares qualidades de decência, um mero exercício de opinião, eis senão quando, o excelso exemplar de politiqueirote de improviso que temos, a fazer de conta que é Primeiro-ministro, vem à televisão desmentir-se, sobre declarações que todos nós ouvimos, numa figurinha absolutamente patética, demonstrando que tudo aquilo que escrevi está inteiramente certo, por isso quero aqui abertamente expressar o meu sentido muito obrigado ao senhor Coelho, por ajudar a provar que tenho razão.
Logo na altura em 2011, as declarações do senhor Coelho foram polémicas, a alusão subtil à emigração caiu mal, claro que os cães de fila da partidocracia pútrida, se apressaram logo na altura a tentar desfazer o tiro no pé do pobre Coelho. E é este mito urbano, sim o senhor Coelho não passa de um mito urbano, passo a explicar, circula por aí que o senhor Coelho é Primeiro-ministro de Portugal, de facto não é assim, o senhor Coelho é apenas um títere ao serviço de interesses escabrosos, que o controlam e manobram, ainda que por aí ande a cirandar de bandeira portuguesa na lapela, devia ter vergonha desse facto mas enfim, fingindo que governa e que manda em alguma coisa.
Mas vamos aos factos, o senhor Coelho efectivamente sugeriu aos jovens que emigrassem, o seu acólito Relvas fez o mesmo, um dos seus secretários de estado o senhor Mestre seguiu-lhes o exemplo.
Até percebo o senhor Coelho, ao incentivar a maralha a dar à soleta, viu-se livre de uns milhares valentes de tipos incómodos que lhe estavam a estragar as estatísticas do desemprego, por outro lado demonstrando a completa falta de inteligência deste Governo, de indigentes intelectuais, percebeu tarde demais que sem jovens, que sem força de trabalho activa, não tem país, não tem segurança social e afunda isto tudo, como de facto está a fazer.
Já nem a ajuda do gasolinas de Boliqueime, se é que as bojardas que a alimária diz, servem de ajuda para alguma coisa, chegam para criar um ponto de sustentação para esta miserabilista tropa governativa, uma súcia de atados intelectuais e míopes que pouco mais enxerga para além do seu umbigo.
O senhor Coelho é um produto da sua geração e das suas origens, ressentido com Portugal, há muito que a geração de Coelho tentava conquistar o poder e retalhar tudo o que para eles era a personificação do mal, o Estado, o mesmo Estado que na sua visão, os abandonou, que deixou os locais onde viviam tempos dourados, mas que depois os repatriou, com mais ou menos dificuldades lhes deu casas e bons empregos, esse amargo neo colonialista ficou-lhes sempre na boca, e daí que há 40 anos que procuravam a hegemonia do poder numa única cor, mal ou bem tiveram de engolir sempre os seus aliados do CDS, mas esses são uns pobres diabos inócuos, um dia porém cumpriu-se o desígnio tinham uma maioria e tinham um presidente da mesma cor que os não impedia, ajudou até, de destruir esse mesmo Estado, que na sua cosmogonia fora o destruidor do seu statu quo.
O senhor Coelho é também um produto da sua geração de patetas originados nas juventudes partidárias, que nunca trabalharam uma hora nas suas vidas, excepto os trabalhos sabujos da politiqueirice rafeira, sempre colados aos interesses partidários e às teias da maralha partidária que vai alimentando essa súcia esse viveiro de pategos desprovidos de espinha dorsal e de vontade própria, que se vai enchendo à custa do erário público, como tal o senhor Coelho é um mito urbano.
O senhor Coelho é um mito, porque não é verdadeiramente um Primeiro-ministro, é na verdade um pobre marçano de subúrbio que distribuiu por conta do empório germânico e dos interesses da máfia bancária. O senhor Coelho é um mito, porque, mentiu com todos os dentes, aqueles que esperançados nele votaram. O senhor Coelho é um embuste, uma farsa, porque não manda em nada nem em ninguém, excepto claro está nos pobres e desprotegidos como eu, manda naqueles que lhe garantem o ordenado e pouco mais.
O senhor Coelho é um mito, não existe é apenas mais um produto, mau, deste Estado surreal em que vivemos, nem sequer é original, é uma cópia manhosa e barata, já vimos outros iguais e estou seguro que veremos mais futuramente! 

Um abraço, deste vosso amigo
Barao da Tróia

Sem comentários: